segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Profª Ellen Assef

"(...) Tornar-se um psicólogo é ultrapassar os limites da absorção do outro, da mera
satisfação, da reprodução das práticas, do assistencialismo, da benevolência caritativa,
da solidão e do medo. É respeitar o velho conhecimento, incorporando-o dentro das
novas realidades que se apresentam, sem deixar de questioná-lo, compatilhando-o de
forma crítica, responsabilizando pela produção de novos saberes ou, ao menos,
acompanhando as mudanças oriundas do seu processo de reciclagem. É render-se a
condição de um eterno aprendiz, sem perder os alicerces de sua formação. É entender
que a ajuda está além da oferta de apoio, entendimento e orientação. É abandonar
uma postura maternal e seguir os passos de um professor, um educador que ensina
como caminhar sozinho e tem a consciência de que as mesmas leis que regem o
funcionamento psiquíco do outro são as mesmas pra si mesmo. E que, portanto, ser
psicólogo é também assumir a condição de paciente, em todo momento em que essa
necessidade estiver presente. (...)É deixar o medo de se perder nos múltiplos papéis sociais e encarar cada uma
das representações no devido tempo e, definitivamente, encarar que suas escolhas,
crenças, desejos e outras aspirações devem ser contidos no momento em que exerce
a função do psicólogo. É considerar o mistério da existência, mas deixando que as
instâncias competentes decifrem seus enigmas. É reconhecer a sabedoria da tradição,
escutando e se apoiando nas areás de conhecimento afins para construção do
entendimento e atuação psicológica. É, acima de tudo, responsabilizar-se pelo papel
que escolheu em atuar na sociedade de forma ética, digna e científica." (...)

de Acídio Alan

A vida nem sempre é como sonhamos, mais nem sempre sonhamos o que queremos viver.

de Edgar Allan Poe

Convencido eu mesmo, não procuro convencer os demais.

de Edgar Allan Poe

Nenhum homem que tenha vivido conhece mais sobre a vida depois da morte que eu ou você. Toda religião simplesmente desenvolveu-se com base no medo, ganância, imaginação e poesia.

de Gaston Bachelard

Não há uma verdade fundamental, apenas há erros fundamentais.

Da crônica intitulada: As Coisas Essenciais - de Rubem Alves, do livro: O Retorno e Terno)

"O essencial é aquilo que, se nos fosse roubado, morreríamos. O que não pode ser esquecido. Substância do nosso corpo e da nossa alma... Os poetas são aqueles que, em meio a dez mil coisas que nos distraem, são capazes de ver o essencial e chamá-lo pelo nome. Quando isto acontece, o coração sorri e se sente em paz..."