quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

viver!

Se me perguntarem agora...
o q eu quero?
digo “nada!”,
peço o q já tenho
dias me enganando
e a noite, turbilhão!

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Não tem sentido sonhar,
se não tens prisão....

sonhos traiçoeiros

Nossa prisão é proporcional ao tamanho dos nossos sonhos,
sonhos pra q?
pq?
Querer é sonhar?
sonhar é o terror do infinito,
querer, pegar e acabou.
Posso escolher o vivo hj
ou sempre, o impossível amanhã.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

uma "Oração" de Hermann Hesse

Quer eu contemple um musgo, um cristal, uma flor, um escaravelho dourado; ou o céu povoado de nuvens, o mar com os contornos abandonados de suas dunas gigantescas, uma borboleta com suas nervuras de cristal, e os arabescos e os desenhos ornamentais, e as doces, fascinantes, infinitas, palpitantes cores,ora fortes,ora suaves;--sempre que com os olhos ou qualquer sentido corporal contemplo uma parcela da natureza, todo absorto e imantado por sua magia, e, por um momento, me entrego a seu ser e sua gratificante revelação; acontece então que, neste exato momento, esqueço e alijo de mim todo o mundo cheio de cegueira e cobiça da miséria humana; e longe de pensar ou dar ordens, em vez de amontoar ou roubar para mim, em vez de lutar ou de reorganizar, outra coisa não faço, àquela hora, senão “deslumbrar-me”, como Goethe. E com este deslumbramento não me torno apenas irmão de Goethe e de outro poetas e sábios. Não, sou também o irmão de tudo aquilo ante o qual me deslumbro, de tudo quanto experimento como um mundo vivo e palpitante: irmão da borboleta, do escaravelho, da nuvem, do rio, da montanha. Pois, por um instante, pela senda do deslumbramento, vou me afastando do mundo das separações, para me adentrar no mundo da unidade, onde uma simples coisa ou criatura se volta para a outra e sussurra: “Tat twaim asi” (“Isto és Tu”).

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

uma verdade.

a miséria não escolhe classe!

de Paulo Leminski

Amor também acaba?
Não que eu saiba
O que eu sei
É que se transforma
Numa matéria prima
Que a vida se encarrega
De transformar em raiva,
Ou em rima.

Paulo Leminski

eu´s

Eu tenho um "eu" q convive e um "eu" q viaja, loucos são os q tem só um ou os dois num, qto mais próximos, mais "insanos" somos, ou "sãos", ainda não resolvi, depende da hora, se de dia, insanos, se de noite, sãos, ou vice-versa, nas horas de limbo dou folga prus dois e quando voltam sempre tenho novidades.

da criatividade brasileira.

"quem tudo ked`s, nada tenis."

rua

Amo a rua,
o acaso,
creio em Cristo,
mas em Deus....
sou ateu?
Só receio condutor
e amo a brisa,
o mistério da Paz, da rua,
da esquina onde estou.

medo de que?

Medo de q?
De ter razão e estagnar, gosto da liberdade, até de não mudar,
mas me pélo de medo deste inferno, rsrsrsr.
Rio, mas é a mais pura verdade mesmo sabendo q não tem perigo, rsrsrs

bobagens

Escrevo bobagens,
grandes e pequenas,
brincam soltas, as bobagens,
na calçada da emoção.
No fundo, já é saudade
outono,
garoa fina,
finjo despretensão!
alguns chamam o "poder do amor" de Deus,
o transformam em mito,
o elevam ao céu,
fica orfão, seu íntimo.

vício.

Admito, sou destemperado, mas retorno.
Gosto da Paz, às vezes me afasto, um vício, libertar,
alimentar minha capacidade de amar.

de Goethe

"Enquanto não souberes morrer e renascer,Serás um viajante aflito a errar na terra escura."

Lição necessária do Dalai Lama

Quando estiver com seres de carater desagradavel, oprimidos por forte negatividade, ter bastante estima por eles , como estivesse encontrado um tesouro precioso.

passeio

Ser estrangeiro, passo pelos mesmos lugares, em alguns dias eles são outros, novos, é outro, nova luz, presença nova com seus olhos confortáveis em mim.Ando absorto nos passos por pouco alegres, sem ir, sem vir, já encontrei, por que?Ouço a luz, sei q não mais retornará, nem prazer ficará, é tudo agora, inesquecível já!

ultimamente...

já me acharam criativo, mas ultimamente só tenho feito desinventar.
sem motivação não dou um passo, sou um péssimo escravo.

Dia de índio.

Sou um cara preguiçoso, não muito assíduo, faço tudo irregularmente, dificilmente altero meu ritmo q vai de acordo com minha vontade, não exagero, saturo com facilidade, por isso, esse meu descompasso, não me prendo, mas tb não largo.Sempre reflito com humor e desprendimento.Não sigo nada, absorvo e incorporo tudo q é ou se torna real sem q haja esforço, se não, verdade não é nem convencido estou. Almejo só sentir o sabor dos dias, de libertar meus filhos, meus amigos deste emaranhado de desejos, de medos e prazeres q querem a todo custo nos impor, uma maneira de nos aprisionar.Parece proibido viver com prazer!Não é preciso lutar pela liberdade, só dissolver as prisões!

Vai!

Vale com o pé, de mão,
caindo, doendo, rindo,
fotografia, escrita,
vale tudo, q importa!?
Vai dia, chuta!

de Drumond

SE PROCURAR BEM VOCÊ ACABA ENCONTRANDO NÃO EXPLICAÇÕES(DUVIDOSAS) DA VIDA, MAS A POESIA ( INEXPLICÁVEL) DA VIDA"
Carlos Drumond De Andrade

Chove

Em alguns momentos,
Muito é quase nada,
um frescor,
uma brisa,
um poema de simples luz,
q chove, q chove uma vontade enorme de se esquecer,
de silencio e de prazer.

Liberdade.

A liberdade é uma ilusão, só passou a existir qdo criamos a prisão.

Yes, ano novo!!

Este foi um ano de muitas mudanças, de muitas incertezas, mas muitas coisas boas, pq digo td isto?Pra dizer q não existe receita, a receita é fazer.Pra dizer q o prazer vem daí, da incerteza, da aventura, de ir, em alguns momentos, contra td, contra todos, de q não há certo ou errado, o problema é não se escutar, não aventurar, q graça tem, deixa a vida nas mãos de tantos outros pilotos, pais, professores, padres, patrões, tantos “Ps”, como vcs já sabem, todos querendo dirigir carros alheios na maior das boas intenções, mas... Cabe a nós dirigirmos nossas próprias vidas, cometermos nossos próprios deslizes, sabores, se não, q gosto há?Desejo a vcs, este tempero, o fascínio, o prazer do descobrir, de construir seu próprio caminho.Bom tempero, boa aventura, e de leve no mergulho nos pratos, rsrrsr.

Q prazer há?

Um assenta tijolos, outro constrói uma parede, outro a casa q ele considera a "casa de Deus" como todos vcs sabem, cada um vive uma situação, se cada um não se dispusesse em algum momento da vida, a olhar além do q lhe parece, não releria a própria vida, a própria existência, ser flexível não é aceitar sempre o novo, mas não ter pré-conceitos a respeito, não teme-lo.Rigidez é imobilização e nossa vida é fluida, nos relacionamos o tempo todo, deixamos e levamos um pouco a cada momento. Qdo algo deixa de funcionar, um incomodo se estabelece, algo precisa mudar, a receita já não funciona e uma metamorfose começa a se instalar, seja pelo amor, pela dor, pela reflexão, ela virá, independente da minha, da sua ou de qq opinião.Qto ao tempo.....o tempo q cada um suportar ou até se ver q faz parte da natureza, crescer, evoluir, não se estagnar, nem q para isso seja necessário se arriscar.Tb, sem isso, q experiência, q lição levariamos, q prazer há?